A chegada da DIGI ao mercado português está a gerar um impacto significativo no setor das telecomunicações, com as grandes operadoras MEO, NOS e Vodafone a adaptarem-se rapidamente à nova concorrência. Como esperado, a entrada de um novo player com capacidade de investimento e infraestrutura força as marcas estabelecidas a responder para manterem a sua posição no mercado.
A estratégia das três grandes: submarcas low-cost
De forma surpreendente, a resposta das principais operadoras não foi através da melhoria direta dos seus serviços principais, mas sim através das suas submarcas low-cost. As três grandes marcas apostaram em reforçar as suas ofertas mais económicas, nomeadamente a Uzo (MEO), Woo (NOS) e Amigo (Vodafone). Esta abordagem mostra que, em vez de enfrentarem diretamente a DIGI como uma rival ao mesmo nível, tentam combater a sua proposta mais acessível através de alternativas de baixo custo.
A guerra dos preços começa
Ao posicionar estas submarcas como a primeira linha de defesa contra a DIGI, as operadoras tentam atrair clientes que procuram pacotes mais baratos, sem comprometer a sua imagem premium. A DIGI, conhecida por oferecer serviços a preços competitivos, obrigou a MEO, NOS e Vodafone a baixar os preços em determinadas áreas, criando uma competição interessante no segmento económico das telecomunicações.
Esta estratégia mostra que as operadoras tradicionais preferem manter a sua base de clientes de maior valor, enquanto combatem a DIGI no segmento low-cost, sem darem a esta nova operadora o peso de um concorrente direto no mercado premium.
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