A atenção dos investigadores e forças armadas dos EUA tem se voltado para as vulnerabilidades de segurança de satélites em órbita, que foram criados com durabilidade, confiabilidade e longevidade em mente, mas não necessariamente com segurança ultra-reforçada.
Na conferência ShmooCon em Washington DC, o especialista em segurança de dispositivos incorporados, Karl Koscher, levantou questões sobre o que acontece com um satélite antigo ao ser desativado e se tornar um satélite "cemitério", que pode ser atraente para hackers. Em colaboração com colegas, Koscher acessou um satélite canadense, o Anik F1R, que será movido para a órbita de cemitério em breve, e demonstrou a capacidade de assumir o controle do satélite e transmitir para o hemisfério norte.
Embora a técnica exija conhecimentos técnicos avançados, a experiência destaca a preocupante área cinzenta quando um satélite antigo ainda pode transmitir, mas não está mais em uso, tornando-se um alvo potencial para hackers. Há também exemplos anteriores de hackers que se aproveitaram de satélites subutilizados para seus próprios fins, incluindo sequestro de satélites da Marinha dos EUA para comunicações rádio de curta distância em 2009.
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