A Google, ciente do problema das inundações em escala global, anunciou a expansão da sua ferramenta de previsão de inundações, chamada Flood Hub, para mais 80 países. Portugal também está incluído nessa lista.
Esta ferramenta utiliza inteligência artificial (IA) e se baseia em diversas fontes de dados públicos, como previsões meteorológicas e imagens de satélite, para prever inundações com uma antecedência de 7 dias.
O Flood Hub combina dois modelos principais: um modelo hidrológico, que estima a quantidade de água que irá fluir em um rio, e um modelo de inundação, que prevê quais áreas serão afetadas e o nível da água.
É importante ressaltar que o Flood Hub agora inclui alguns dos territórios com maior percentagem de população exposta ao risco de inundação e a climas extremos. Ao todo, essa ferramenta passa a abranger mais de 460 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo 60 novos países na África, Ásia-Pacífico, Europa e América do Sul e Central.
Além disso, a Google está a planear integrar as previsões de inundação do Flood Hub à Pesquisa e ao Google Maps, fornecendo essas informações às pessoas no momento em que mais precisam, segundo Yossi Matias, Vice-presidente de engenharia e pesquisa e líder de resposta a crises.
A Índia foi o primeiro país a receber as previsões de inundação da Google em 2018, seguido pelo Bangladesh. Com avanços nos modelos globais de IA e aprendizado de máquina, agora a tecnologia pode se expandir naturalmente em escala global.
O objetivo principal do Flood Hub é disponibilizar acesso a informações confiáveis e recursos essenciais durante momentos críticos. Além de previsões de inundação, a ferramenta também fornece previsões de incêndios florestais e terremotos.
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